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A idéia é do Shigue.
O layout é da Provocative}.
As edições no layout são da Theopi.
A foto é de 2002.
E a culpa, com certeza, é do Catarro.

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quarta-feira, janeiro 23, 2008
hey,
Pq tosar os comments ? :(



segunda-feira, janeiro 14, 2008
Não há guarda-chuva
contra o amor
que mastiga e cospe como qualquer boca,
que tritura como um desastre.

Não há guarda-chuva
contra o tédio:
o tédio das quatro paredes, das quatro
estações, dos quatro pontos cardeais.

Não há guarda-chuva
contra o mundo
cada dia devorado nos jornais
sob as espécies de papel e tinta.

Não há guarda-chuva
contra o tempo,
rio fluindo sob a casa, correnteza
carregando os dias, os cabelos.


João Cabral de Melo Neto







______________________________
É ignorando as verdades primordiais que se quebra a cara. O futuro promete ser uma merda, mas do presente eu não podia esperar mais nada.



quarta-feira, janeiro 09, 2008
Ok, tenho

http://www.timeanddate.com/counters/fullscreen.html?mode=a&year=2008&month=01&day=09&hour=23&min=30&sec=0&p0=233

para definir como se caracteriza, em Machado de Assis, o traço e as formas do narrador singularizado como ator dramático, ressaltando quais as implicações desse tipo de narrador para a multiperspectivização da narrativa e da leitura da sociedade imperial;

e discutir os princípios da sátira menipéia aplicados por Machado de Assis na composição do conto "O imortal", ressaltando como e em que medidas as técnicas dessa forma satírica contribuem para que Machado de Assis possa repensar a verossimilhança artística.

...até lá dificilmente existirei para alguém...



segunda-feira, janeiro 07, 2008
FUCKEDUPSHITMAN !

Perfeito. Adoro os filmes do Tom Hanks em geral. Quero relembrar o clima de O Náufrago. Cara bem de vida, bem sucedido... uma cagadinha e ele perde tudo, vai parar numa ilha no meio do nada por vários anos, vivendo o dia-a-dia na sua historinha para criar um ambiente vivível...
Assim é o clima de I AM LEGEND.

2012, Manhattan é uma savana urbana, inabitada, deserta. Robert Neville, um brilhante cientista, é o último homem de manhattan - e possívelmente do mundo, após um terrível incidente que traz a raça humana à beira da extinção. Solitário, em companhia de sua cadela Sam, Robert tenta diariamente sobreviver às dificuldades de comida e de sobrevivencia para um único fim: Encontrar a salvação da humanidade. Baseado no livro homônimo de Richard Matheson.

Quotes fódas do filme:
- Ethan, drop the knife.
- He [Bob Marley] had this idea, kind of a virologist idea, he believed that he could cure racism and hate, literally cure it, by injecting love and music into people's lives. One day he was scheduled to perform at a peace rally, a gunman came to his house and shot him down. 2 days later, he walked out on that stage, and sang. Somebody asked him "why", he said, "the people were trying to make this world worse and not taking a day off... how can I ?".

Estréia 18/1/2008 no Brasil.
E uma das protagonistas é Brasileira ! Alice Braga !!

(E a Fernanda Montenegro é protagonista do filme "Amor nos tempos do cólera")



domingo, janeiro 06, 2008
Coluna retirada da Folha Online. Havendo necessidade, retiro do ar.

FERREIRA GULLAR


Diamba


Tidos como "caretas", fomos excluídos de certas festas que, a bem dizer, já não eram festas

EU SOU do Maranhão, terra da maconha, que lá se chama diamba. Dos 13 aos 15 anos, fora da escola, tornei-me uma espécie de campeão mirim de bilhar, no botequim do Constâncio, na praia do Caju. Como era de menor e não tinha dinheiro, jogava numa sala escura que havia nos fundos do boteco, num bilhar velho, e pagava moendo cana, numa pequena moenda que havia ali mesmo. Um dia, Carrapicho me chamou num canto e me deu um cigarro de diamba para eu tragar. Achei horrível, com gosto de capim velho, e quase vomito. Já Maninho experimentou e gostou. Da diamba passou para a cocaína, virou marginal, veio parar numa favela do Rio, onde sumiu. Foi encontrado muitos anos depois, internado numa clínica psiquiátrica, em Belo Horizonte, e lá morreu.
Em São Luís, naquele tempo, fumar maconha era coisa de marginal e, de vez em quando, nos subúrbios por onde eu andava, surgia um bafafá, provocado por algum maconhado que endoidara e ameaçava matar alguém a facadas. Uma tarde, na Madre de Deus, vi um sujeito sair "nuinho" na rua, com um revólver na mão ameaçando atirar em todo mundo. Amarrara um bode.
É verdade que, naquele tempo, essa expressão não existia nem era charmoso curtir um baseado, como passou a ser depois que os Beatles tornaram as drogas a salvação da juventude. Quem não fumava maconha nem cheirava cocaína era "careta", um pobre de espírito, que acreditava em gente com mais de 30 anos. Não se ia a uma festa de aniversário que não rolasse um baseado. Alguém acendia o cigarro, que passava de mão em mão. Nas festinhas de adolescente era a mesma coisa, quem não topava não era mais convidado e terminava aderindo.
A pressão para o cara se drogar era grande. Maconha e cocaína tornaram-se uma espécie de seita, que identificava quem era da tribo e quem não era. Eu, Vianinha, Teresa, Paulo Pontes não éramos. Tidos como "caretas", fomos excluídos de certas festas que, a bem dizer, já não eram festas, mas simples pretextos para se drogarem, ao som atordoante da guitarra de Jimi Hendrix. Dizia-se, com orgulho, que ele era doidão e que, de tanto injetar cocaína nas veias, já não tinha uma veia incólume nos braços e estava injetando nas da cabeça. Era, como se vê, uma maravilha! Tempos heróicos aqueles. Pena que os heróis daquele tempo deram-se todos muito mal, morrendo de overdose. Era a contracultura. E eu pensava comigo: se o homem é um ser cultural, em que se transformará destruindo a cultura?
Depois que alguns dos nossos conhecidos se deram mal e terminaram no Pinel, em camisa-de-força, passou-se a alegar que perigoso mesmo era cheirar cocaína, mas fumar maconha, não, a maconha era inofensiva. Um casal conhecido nosso -ele era um pacato funcionário público e a mulher, professora do Instituto de Educação- decidiu experimentar um baseado, numa roda de amigos. Ela amarrou um bode, quis se jogar pela janela do apartamento, foi preciso chamar a ambulância. Ficou internada alguns dias e, depois que voltou para casa, vestiu um chambre branco, fez uma cruz com cabos de vassoura e ficou a andar pela casa, murmurando palavras sem nexo. O marido mau-caráter mandou chamar os pais dela e a entregou a eles: toma que a filha é tua.
Como se vê, a maconha é inofensiva e quem fala mal dela é por puro preconceito de pequeno burguês. Sim, porque o burguês, esse não tem preconceitos, muito pelo contrário. Que seria do comércio de drogas sem essa parte avançada da classe média?
Oduvaldo Viana Filho, o nosso saudoso Vianinha, certa ocasião foi com uma equipe de filmagem para uma praia perto do Rio. Findo o trabalho, começava o fumacê. Vianinha ficava isolado e ainda tinha que suportar a catequese dos companheiros de trabalho. A pressão foi se tornando insuportável e ele chegou mesmo a admitir que estava sendo demasiado irredutível. A verdade é que aquele pessoal fumava e no dia seguinte trabalhava normalmente. Decidiu experimentar. Na quarta tragada, endoidou, sua cabeça parecia que ia estourar, amarrara um bode. Entrou mar adentro e, sem saber nadar, quase morre afogado, não fosse retirado das águas por alguns desconhecidos que o acudiram.
Mas até hoje há quem defenda a legalização da maconha, que seria uma droga leve e inofensiva. Na verdade, estudos científicos demonstraram que ela causa os mesmos males que o fumo (dependência, câncer no pulmão, bronquite crônica, enfisema), além de, em certas pessoas, provocar surtos psicóticos.
É o que dizem os médicos, mas não basta sabê-lo, uma vez que a adesão às drogas tem causas mais complexas do que a mera necessidade de contestar ou experimentar o proibido.



sexta-feira, janeiro 04, 2008
there's a lot of love, but not the kind I need.
have ya ever made soup out of pumpkin seeds. there's a lot of skin and flesh I never should have seen; there's too many half-ways-in-betweens. there's a lot of stays, I think I wish I'd done; there's a lot of leaves my true love gave to me; there's a lot of birds that people like to draw; there's a lot of sees, I wish I never saw.

roubado do perfil do pedro.