quinta-feira, novembro 01, 2007
Pensar nas pequenas perdas tem algo de bonito que eu tenho uma dificuldade imensa em reconhecer. Se o segredo fosse alienar-se das filas de supermercado e seções específicas de certas livrarias, tudo talvez fosse mais fácil.
Quando cada coisa em que alguém encostou meio que emana algo dela e te obriga a reviver - eu digo reviver, e não relembrar - segundos totalmente ordinários em que ela esteve por perto, tu começa a entender (mesmo que mantenha a sanidade e ainda ache idiota) aqueles caras que vão pra tv desvendar assassinato encostando no abajur do quarto do morto.