Catarro
felipe



No quarto: Emo.
Rapaz reticente, na busca pela compreensão, dele, dos outros, enfim... constante, por assim dizer, evolução...
orkut . blog
Franco
rafael



No quarto: Uma vez Jesus.
Futuro careca, distraído e destro. Proprietário de um cartório de causas nanoscópicas.
orkut
Shigue
marcelo



No quarto: Japonês
Como único japonês, tem a função de ser japonês. Tags: Kendo, Kaizen, HBL, pseudo-engenheiro e sonhador.
orkut . blog
Theopi
theopi



No quarto: Formigão.
Vegetal nas horas vagas e nas outras também. É deus uma vez por mês, antes de menstruar.
orkut . gaveta de meias . eu desejo

Arquivos

dezembro 2006
abril 2007
maio 2007
junho 2007
julho 2007
agosto 2007
setembro 2007
outubro 2007
novembro 2007
dezembro 2007
janeiro 2008
fevereiro 2008
março 2008
abril 2008
maio 2008
julho 2008
outubro 2008
novembro 2008

Sobre o Blog

A idéia é do Shigue.
O layout é da Provocative}.
As edições no layout são da Theopi.
A foto é de 2002.
E a culpa, com certeza, é do Catarro.

Weblog Commenting and Trackback by HaloScan.com
segunda-feira, maio 14, 2007
Acho incrível como a gente se recusa a ver a realidade, mesmo quando ela se insinua num canto da sala ou se atira alucinadamente na nossa frente, numa tarde chuvosa de, digamos, uma segunda-feira.
Engraçado como ela não muda, por mais que tu a distorça enquanto sóbrio - e a recite quando bêbado. Ela fica ali, alheia ao jeito que tu toca a tua vida - desviando dela a cada segundo em que isso é possível e baixando os olhos quando é inevitável encará-la.
Nesse dia - digamos, a tal tarde chuvosa de segunda-feira - tu vais sentir o cansaço de meses e meses de perdas quase indolores. Um recém-nascido que morreu nos teus braços - e era inevitável. As 13h por dia que tens passado na Universidade - e é insuficiente. Os testes que estás tentando padronizar há mais de um mês, sem resultado - tão frustrante. O fato de que, mais uma vez, não tens absolutamente ninguém pra dividir um cobertor e uma caneca de café - porque és, por definição, incapaz de dizer "sim".
Tu vais perceber que, para desviar a atenção dessas coisas teu grande foco e objetivo será uma formiga na calçada, uma paixonite platônica de fila de supermercado ou um livro cheio de significância pra qualquer um que não seja tu.
Porque lembra quando numa noite de julho ele te abraçou e tu tentou - sem sucesso - terminar a frase se eu te perdesse...?
Maio chegou, com chuva, vento frio, três hematomas e um punhado de realidade sem tempero. É a tua hora de preencher a lacuna.